Durante muito tempo, o mercado imobiliário se mostrou promissor como uma forma de investimento seguro e de rendimentos altos. No entanto, nos últimos anos, essas promessas ficaram mais distantes da realidade.
O grande problema para o setor era que o Brasil viveu um momento de estagnação econômica e de pessimismo quanto às suas perspectivas de crescimento. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro diminuiu, as taxas de desemprego aumentaram, assim como a inadimplência do trabalhador para pagar as contas. Esses fatores levaram a uma redução de investimentos, que foi seguida também pela diminuição no poder de consumo da sociedade com a alta da inflação, que chegou a 10,67% em 2015, a maior desde 2002.
Nesse cenário, o mercado imobiliário também seguiu o mesmo ritmo e reduziu o número de vendas de imóveis. Os preços praticados ficaram estagnados e até caíram, reduzindo a margem de lucro dos investidores. Se esse triste cenário surgiu justamente quando você reuniu os recursos para investir em um imóvel, os dias de espera estão perto do fim.
Por que investir em imóveis em 2017? Descubra abaixo!
1- Queda da taxa de juros
A redução dos juros no Brasil reflete em maior poder de financiamento e, portanto, de compra para os trabalhadores. Em fevereiro de 2017, o Banco Central anunciou a quarta queda consecutiva da Taxa Selic, que é a base para a indexação de diversas outras taxas e, por isso, conhecida como a taxa básica de juros.
Com a medida, a Selic está em 12,25% ao ano e com perspectiva de chegar a 9,5% até o fim de 2017. Essa redução implica diretamente nos juros praticados pelos bancos para financiamentos, por exemplo. Dessa forma, fica mais fácil investir e, se os juros continuarem a reduzir, ficará mais fácil vender o imóvel no futuro.
A queda dos juros também reduz as vantagens de aplicar dinheiro em fundos de rendimento do governo, como o Tesouro Direto, e direciona os investimentos para o mercado, aumentando o fluxo da economia. Em resumo, a médio prazo, torna-se mais rentável investir do que economizar.
2- Queda da inflação
Em 2015, a inflação chegou a 10,67%, mas a previsão do ano para 2017 é de 4,36%, em estimativa do mês março. Isso significa que o poder aquisitivo da população irá melhorar e, por consequência, aumentará o consumo de bens — o que aquece a economia como um todo.
Economia aquecida é sinônimo de investimentos e novas oportunidades de negócios. A tendência é que o mercado imobiliário, que se resguardou em investimentos nos últimos anos, volte a crescer e novos projetos sejam construídos com juros mais baixos.
3- Aumento do PIB
O PIB é o principal termômetro da saúde econômica de um país. Significa o quanto de riqueza o país está produzindo naquele período e, entre 2015 e 2016, o PIB nacional diminuiu.
Porém, as previsões para 2017 indicam retomada do crescimento, ainda que lenta. Isso significa que as empresas estão vendendo mais e precisarão investir, o que deve significar a queda da taxa de desemprego e mais dinheiro circulando na economia nacional. Com perspectivas financeiras melhores, sonhos como ter a casa própria voltam a estar presentes na população e a perspectiva é a de retomada das vendas de imóveis.
4- Otimismo na economia
A verdade é que todos esse fatores indicam otimismo econômico. Crescimento do PIB, queda de juros e redução da inflação são pontos concretos de uma retomada da economia nacional, que reflete em otimismo da população e do mercado.
Mas isso também gera um ciclo virtuoso de otimismo por si só. Por exemplo, se você tem medo de investir porque a economia está estagnada, você deixa de colocar dinheiro no mercado e passa a economizar para evitar que o pior aconteça, como ficar desempregado, por exemplo.
Porém, na situação contrária, quando se fala que as coisas melhorarão, você também adquire confiança e até arrisca medidas mais ousadas, ou seja, em vez de economizar para “o pior”, investe pensando em situações ainda melhores. Esse é o otimismo que se percebe na economia nacional e que gera um ciclo virtuoso de sucesso e de conquistas!
5- Muitos apartamentos não vendidos
De forma geral, há muita gente no mercado que possui imóveis novos com intenção de vender. São aqueles que compraram com a perspectiva de investimentos, mas que se depararam com um mercado em queda quando os imóveis estavam prontos.
Tanto investidores particulares quanto construtoras ainda anseiam por reaver os valores investidos e, antes que o mercado reaqueça, farão isso a preços mais baixos. Essa é a chance de fazer bons negócios, aproveitar que há muita oferta, pouca procura e comprar por preços mais em conta.
6- A oportunidade é agora
Se a tendência do mercado imobiliário é reaquecer, não adianta esperar ele estar em alta novamente para investir. Até lá os preços já voltarão a ser maiores e, em alguns casos, até impraticáveis para os padrões de alguns investidores.
Para realmente ter sucesso nos investimentos, é importante analisar e levar em conta todos esses fatores econômicos o quanto antes. O economista Ricardo Amorim destaca que o interessante é se posicionar antes dessas tendências se concretizarem e todos se derem conta delas — o que deve acontecer a partir de 2018.
Entendeu por que 2017 é o ano para retomar investimentos? Deixe a sua opinião abaixo e até o próximo post!
Fonte: Lar Imóveis
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