Facilidade em obter créditos, juros menores e escassez de terrenos valorizam o investimento
Um dos mais tradicionais e seguros investimentos para se fazer no Brasil e no mundo ainda é em imóveis. Quando se investe em um imóvel o objetivo ou é realizar o sonho da casa própria ou lucrar com a valorização e aluguel. Mas, para isso, é preciso estar atento ao mercado e saber, principalmente, a hora e o local certo para o investimento. É o que pondera o CEO da RealtON- imobiliária com forte atuação online, Rogério Santos.
Entre as vantagens de se investir num imóvel, está a solidez e tangibilidade que o bem garante ao investidor: "o imóvel quando bem adquirido, mantém, pelo menos, seu valor de mercado, além de nos últimos anos ter agregado considerável valorização", explica Rogério.
De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário divulgada pelo Secovi-SP, as vendas do primeiro semestre deste ano atingiram 17.500 unidades em São Paulo, volume 46% superior ao mesmo período de 2012, quando foram comercializadas 11.981 unidades.
Ainda de acordo com a Pesquisa, há uma demanda contínua de imóveis novos residenciais, superior a 30 mil unidades/ano e grande facilidade em se obter crédito, prazos mais longos e juros relativamente menores.
Outro fator ligado diretamente ao mercado imobiliário refere-se à escassez de terrenos, principalmente nas grandes metrópoles, o que impulsiona o aumento do metro quadrado dos imóveis. Em São Paulo, por exemplo, o valor do metro quadrado aumentou 13,9% no último ano.
Segundo Rogério Santos, um investimento de longo prazo no mercado imobiliário pode alcançar uma rentabilidade média de aproximadamente 40% entre a compra na planta e a entrega do imóvel. Retorno este maior que as aplicações mais conservadoras, como renda fixa ou poupança, onde a taxa atual de juros da economia no país é 7,5% ao ano.
A Expectativa é que com o novo plano diretor – se aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo, que prevê triplicar a quantidade de área para a construção de imóveis - haja um grande aumento de valores em determinadas regiões de São Paulo devido às restrições que serão criadas e ao incentivo que a Prefeitura dará para que o adensamento ocorra ao lado dos eixos de transportes públicos.
De acordo com Rogério Santos, haverá uma escassez de imóveis com ampla área verde e recuos, principalmente nessas áreas contempladas pelo novo plano diretor. “A escassez desses imóveis impulsionará os preços para cima”, finaliza o empresário.
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