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CONFIRA OS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO | SELIC 11,25% (06/Novembro/2024) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL VENDA +0,60% (05/Novembro/2024) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL LOCAÇÃO +0,46% (20/Novembro/2024) | FIPEZAP+ COMERCIAL VENDA +0,07 (25/Outubro/2024) | IGP-M +1,52% (30/10/2024) | FIPEZAP+ COMERCIAL LOCAÇÃO +0,64% (25/Outubro/2024) | IPCA +0,56% (08/Novembro/2024) | INCC-M +0,67% (28/Outubro/2024) | INCC-DI +0,68% (06/Novembro/2024) | IVAR -0,89% (06/Novembro/2024) |

Copom anuncia redução da taxa Selic para 11,25% a.a.

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Em uma decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, fixando-a em 11,25% a.a., durante a reunião realizada em janeiro de 2024. O cenário externo, marcado por volatilidade e debates sobre flexibilização monetária em economias-chave, influenciou a deliberação do Copom.

O ambiente global enfrenta pressões significativas, com a persistência de núcleos inflacionários elevados e a busca dos bancos centrais por convergência às metas de inflação. Essa realidade impõe cautela às economias emergentes, conforme destaca o Comitê.

No âmbito doméstico, os indicadores de atividade econômica confirmam a desaceleração prevista pelo Copom, enquanto a inflação mantém uma trajetória de desinflação. As expectativas de inflação para 2024 e 2025, apuradas pela pesquisa Focus, situam-se em torno de 3,8% e 3,5%, respectivamente.

As projeções do Copom para o cenário de referência indicam uma inflação de 3,5% em 2024 e 3,2% em 2025, com previsões para preços administrados em 4,2% e 3,8%, respectivamente.

O Comitê destaca a presença de riscos em ambas as direções, destacando pressões inflacionárias globais persistentes e uma resiliência maior do que o previsto na inflação de serviços como riscos de alta. Por outro lado, uma desaceleração econômica global mais acentuada e os impactos do aperto monetário sincronizado são apontados como riscos de baixa.

A conjuntura atual, caracterizada por um processo desinflacionário mais lento, expectativas parcialmente reancoradas e desafios globais, demanda moderação na condução da política monetária, enfatiza o Comitê.

A decisão de redução da taxa básica de juros visa promover a convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, contribuindo também para suavizar flutuações na atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

Em relação ao cenário fiscal, o Copom reitera a importância da execução das metas fiscais para ancorar as expectativas de inflação e manter a condução da política monetária. O Comitê ressalta a necessidade de perseverar com uma abordagem contracionista até a consolidação do processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno das metas estabelecidas.

Antecipando novas reduções nas próximas reuniões, os membros do Copom acreditam que esse é o ritmo apropriado para sustentar o processo desinflacionário, considerando a evolução da dinâmica inflacionária, expectativas de inflação de longo prazo, hiato do produto e balanço de riscos.

Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os membros: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

O cenário de referência adotado pelo Copom incorpora a pesquisa Focus para a taxa de juros e considera a paridade do poder de compra para a taxa de câmbio. Além disso, hipóteses sobre o preço do petróleo e a bandeira tarifária foram incorporadas para embasar as projeções do Comitê.

Fonte: Banco Central

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