Com discreta aceleração, o último relatório do Índice FipeZAP mostrou que o preço médio de venda de imóveis residenciais subiu 0,66% em abril. Alta mensal foi liderada pela valorização em capitais como Curitiba, João Pessoa e Maceió.
Com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, o último relatório do Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZap, registrou um aumento de 0,66% em abril/2024, o que representa uma nova (embora discreta) aceleração dos preços em relação ao resultado de março/2024 (+0,64%). Comparativamente, o último incremento mensal foi maior entre imóveis com apenas um dormitório e três dormitórios (+0,52%), contrastando com o avanço relativamente menor entre unidades à venda que contavam com dois dormitórios (+0,43%). No mesmo período, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação mensal de 0,31%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,21% nos preços ao consumidor. Em termos de abrangência, a alta mensal nos preços dos imóveis foi compartilhada por 46 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram o cálculo: Curitiba (+2,18%); João Pessoa (+1,52%); Maceió (+1,40%); Recife (+1,24%); Florianópolis (+1,21%); Belo Horizonte (+1,11%); Fortaleza (+0,93%); Brasília (+0,73%); Salvador (+0,71%); Manaus (+0,69%); Goiânia (+0,65%); São Paulo (+0,59%); Campo Grande (+0,49%); Vitória (+0,29%); e Rio de Janeiro (+0,18%). Em Porto Alegre, diferentemente, os preços residenciais recuaram 0,11% em abril.
Balanço parcial de 2024
Ao final do quarto mês deste ano, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou uma alta de 2,17%, resultado que supera a variação acumulada dos preços da economia, segundo o IGP-M/FGV (-0,60%), assim como a inflação ao consumidor de 1,63%, considerando o resultado acumulado do IPCA até março/2024 e o IPCA-15 de abril/2024*. Em termos geográficos, a alta nominal nos preços residenciais no balanço parcial de 2024 foi compartilhada por 49 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP, entre as quais se incluíram as 16 capitais anteriormente mencionadas: Curitiba (+6,54%); João Pessoa (+5,08%); Recife (+4,19%); Goiânia (+3,88%); Maceió (+3,79%); Belo Horizonte (+3,63%); Salvador (+3,39%); Florianópolis (+3,30%); Vitória (+2,61%); Fortaleza (+2,37%); Manaus (+2,02%); São Paulo (+1,72%); Brasília (+1,58%); Campo Grande (+1,20%); Rio de Janeiro (+0,71%); e Porto Alegre (+0,03%).
Análise dos últimos 12 meses
O Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 5,76% nos últimos 12 meses, superando a variação do IGPM/FGV (-3,04%), bem como prévia da inflação ao consumidor, dada de forma provisória pelo comportamento do IPCA até março/2024 e do IPCA-15 em abril/2024* (+3,51%). Nesse horizonte temporal, imóveis com um dormitório registraram valorização acima da média dos imóveis monitoradas (+5,64%), contrastando com a alta relativamente menor entre unidades com dois dormitórios (+5,09%). Individualmente, todas as 50 cidades contempladas no cálculo do Índice FipeZAP registraram valorização imobiliária nos últimos 12 meses, incluindo as 16 capitais já mencionadas: Maceió (+14,58%); Goiânia (+13,45%); Curitiba (+12,50%); Florianópolis (+11,14%); João Pessoa (+10,48%); Belo Horizonte (+9,97%); Manaus (+8,57%); Vitória (+7,81%); Campo Grande (+7,69%); Recife (+7,52%); Fortaleza (+5,92%); Salvador (+5,65%); São Paulo (+4,93%); Brasília (+4,44%); Porto Alegre (+2,13%); e Rio de Janeiro (+1,57%).
Preço médio de venda residencial
Com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em abril/2024, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8.902/m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.347/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.903/m²). Entre as 16 capitais atualmente envolvidas no cálculo do índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra (R$ 11.206/m²), sendo seguida por Florianópolis (R$ 11.144/m²); São Paulo (R$ 10.858/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.048/m²); Curitiba (R$ 9.663/m²); e Brasília (R$ 9.133/m²).
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