Foto por Amanda Lins
O panorama econômico do mercado imobiliário permanece em destaque à medida que os índices econômicos continuam a revelar nuances significativas. No último mês de abril, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou uma queda de 0,33%, intensificando a tendência de desaceleração observada nos meses anteriores.
De acordo com análises de especialistas, como André Braz, economista do FGV IBRE, embora algumas commodities essenciais tenham experimentado aumentos de preços, como a soja, uma ampla gama de outras commodities, incluindo minério de ferro, feijão e milho, apresenta uma tendência de queda. Essa divergência tem contribuído para que tanto o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) quanto o IGP mantenham suas trajetórias descendentes.
No segmento de Bens Finais, observou-se uma queda considerável, influenciada principalmente pela diminuição nos preços de alimentos in natura. Enquanto isso, os Bens Intermediários experimentaram uma recuperação nos preços de materiais e componentes para a manufatura.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,21% em abril, com sete das oito classes de despesa componentes do índice registrando decréscimo em suas taxas de variação. Destaca-se o declínio nos preços de itens como gasolina, arroz e feijão e passagens aéreas, influenciando diretamente a dinâmica do mercado imobiliário, especialmente em relação aos custos operacionais e de vida.
Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou um aumento de 0,33% em abril, refletindo uma dinâmica distinta em relação aos demais índices. A alta foi impulsionada principalmente pelo aumento significativo na categoria de Mão de Obra.
Essas variações nos índices econômicos têm um impacto direto no mercado imobiliário, influenciando desde os custos de construção até a dinâmica de preços de aluguel e venda de imóveis. Diante desse cenário, investidores, construtoras e consumidores precisam estar atentos às tendências do mercado e às projeções econômicas para tomar decisões estratégicas.
Com as incertezas persistentes nos cenários doméstico e internacional, a análise cuidadosa desses indicadores econômicos se torna ainda mais crucial para a saúde e a estabilidade do mercado imobiliário nos próximos meses.
Redação VGV com informações do FGV
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