Logo Grupo VGV horizontal
CONFIRA OS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO | SELIC 11,25% (06/Novembro/2024) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL VENDA +0,60% (05/Novembro/2024) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL LOCAÇÃO +0,46% (20/Novembro/2024) | FIPEZAP+ COMERCIAL VENDA +0,07 (25/Outubro/2024) | IGP-M +1,52% (30/10/2024) | FIPEZAP+ COMERCIAL LOCAÇÃO +0,64% (25/Outubro/2024) | IPCA +0,56% (08/Novembro/2024) | INCC-M +0,67% (28/Outubro/2024) | INCC-DI +0,68% (06/Novembro/2024) | IVAR -0,89% (06/Novembro/2024) |

IGP-M sobe 0,50% em outubro, com destaque para alimentos

Compartilhar a notícia

IGP-M varia 0,50% em outubro

IGP-M sobe 0,50% em outubro, mas ainda acumula queda de 4,57% em 12 meses.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma variação de 0,50% em outubro, demonstrando um aumento em relação ao mês anterior, quando apresentou uma alta de 0,37%. Com esse desempenho, o índice acumula uma taxa de -4,46% no ano e de -4,57% nos últimos 12 meses. Em outubro de 2022, o índice tinha registrado uma queda de 0,97% e acumulava uma alta de 6,52% nos 12 meses anteriores.

“A taxa do índice ao produtor continua em aceleração, influenciada pelo aumento nos preços de importantes commodities, como bovinos (de -10,11% para 6,97%), açúcar VHP (de -2,70% para 12,88%) e carne bovina (-4,55% para 3,85%). Essas mudanças, que afetam parcialmente os itens que impactam os preços dos produtos finais no varejo, em breve contribuirão para atenuar a deflação observada no grupo Alimentação do IPC (de -0,60% para -0,39%). Esta classe de despesa tem atuado como um elemento de estabilização, impedindo que a inflação ao consumidor acelere em 2023”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Taxas mensais de Variação do IGP-M e seus componentes

Taxas de variação em 12 meses do IGP-M e seus componentes

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou um aumento de 0,60% em outubro, superior a alta ocorrida em setembro, de 0,41%. Na análise por estágios de processamento, notamos que a taxa do grupo de Bens Finais apresentou um acréscimo de 0,06% em outubro, em contraste com a queda de 0,03% no mês anterior. O principal fator que contribuiu para esse resultado foi o subgrupo de alimentos processados, cuja taxa passou de -0,74% para 0,49% no mesmo período. O índice referente a Bens Finais (ex) (excluindo os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para o consumo) variou 0,28% em outubro, após uma queda de 0,27% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários apresentou uma variação de 0,69% em outubro, marcando uma desaceleração em comparação ao aumento de 1,50% registrado no mês anterior. O principal fator que influenciou esse movimento foi o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 15,04% para 2,32%. O índice de Bens Intermediários (ex) (excluindo o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) variou 0,38% em outubro, em contraste com a queda de 0,71% observada em setembro.

O estágio das Matérias-Primas Brutas registrou um aumento de 1,06% em outubro, revertendo a queda de 0,38% que havia sido observada em setembro. Os principais contribuintes para essa mudança na taxa do grupo foram os seguintes itens: bovinos (-10,11% para 6,97%), cana-de-açúcar (-0,62% para 2,59%) e milho em grão (-4,22% para 1,05%). Por outro lado, alguns itens apresentaram um movimento oposto, destacando-se: soja em grão (2,33% para -2,45%), minério de ferro (6,53% para 4,91%) e mandioca/aipim (-0,60% para -4,80%).

Índice de Preços ao Consumidor (IPC)

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) permaneceu estável em outubro, registrando uma variação de 0,27%, o mesmo valor observado em setembro. Dentre os oito grupos que compõem o índice, cinco apresentaram aumento em suas taxas de variação, dois tiveram redução e um manteve a mesma taxa do mês anterior.

Em termos de influência, observamos acréscimos nas taxas de variação das seguintes classes de despesa, em ordem de impacto: Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 2,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,11% para 0,21%), Alimentação (-0,60% para -0,39%), Vestuário (-0,08% para 0,15%) e Despesas Diversas (-0,04% para 0,06%).

Vale destacar o comportamento dos seguintes itens dentro dessas classes de despesa: passagem aérea (-1,29% para 19,70%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,31% para 0,09%), carnes bovinas (-2,41% para -1,01%), roupas femininas (-0,62% para 0,03%) e alimentos para animais domésticos (-0,49% para 0,24%).

Por outro lado, observamos influências negativas provenientes dos grupos Transportes (1,75% para -0,12%) e Habitação (0,41% para 0,19%). Dos itens que mais contribuíram para essas reduções, vale destacar a gasolina (5,01% para -0,91%) no grupo Transportes e a tarifa de eletricidade residencial (1,33% para -0,03%) no grupo Habitação. No entanto, o grupo Comunicação manteve a mesma taxa do mês anterior, registrando 0,07%.

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou uma variação de 0,20%. Isso representa uma ligeira redução em comparação com a taxa de 0,24% registrada em setembro. Os três grupos que compõem o INCC tiveram as seguintes variações na transição de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (0,04% para 0,07%), Serviços (0,38% para 0,79%) e Mão de Obra (0,48% para 0,29%).

O estudo completo pode ser acessado no site

Fonte FGV

—-

Você é proprietário de uma incorporadoraimobiliária ou corretor de imóveis? Então você precisa ficar por dentro das últimas tendências do mercado imobiliário.

Boletim VGV é um informativo gratuito que reúne as principais notícias e indicadores que impactam o setor. Com ele, você terá acesso a informações relevantes para a tomada de decisões estratégicas, como: análise de dados sobre o desempenho do mercado, previsão de tendências futuras e informações sobre novos produtos e serviços

Assine o Boletim VGV agora mesmo e fique por dentro de tudo o que acontece no mercado imobiliário!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhar a notícia

Veja mais

Escolher boas ferramentas para imobiliárias pode ser uma importante virada de chave no seu negócio. No cenário atual, o mercado ...
Neste artigo, exploraremos 5 dicas cruciais para garantir um planejamento estratégico de marketing imobiliário eficaz....
Neste artigo, exploraremos dicas de gestão que podem ajudar incorporadoras de médio porte a crescer de forma sustentável e a ...
Aqui, vamos explorar as melhores práticas, ferramentas e estratégias para um corretor de imóveis que deseja impulsionar suas vendas e ...
Se você já se perguntou como aumentar visitas no stand para um lançamento imobiliário, este artigo é para você. ...
Este artigo explora as principais estratégias para criar e consolidar uma marca forte no setor imobiliário, incluindo a definição de ...
A Lei 14.620/2023, reforçada Pela Portaria 724/2023 do Ministério das Cidades, é muito clara ao proibir alienação, locação ou ...
Tecnologia nas imobiliárias… A tecnologia tem revolucionado a maneira como fazemos negócios, e no mercado imobiliário isso não é exceção. ...
Nos últimos meses de 2024, o mercado imobiliário brasileiro apresenta um cenário de desafios e oportunidades, principalmente em razão de ...
Os brasileiros que estão planejando comprar um imóvel ainda este ano enfrentam um novo desafio: bancos restringem financiamento imobiliário em ...

Banca VGV