Pesquisa da DataZap revela alterações nas opiniões da população brasileira em relação aos valores dos imóveis e destaca tendências e reflexos no mercado imobiliário
Levantamento realizado pela DataZap e destacada no relatório Raio-X FipeZAP+ do 2º trimestre de 2023 revelou mudanças significativas na percepção da população brasileira em relação aos preços dos imóveis. Comparando com o mesmo período do ano anterior, houve uma mudança notável nos sentimentos dos participantes em relação aos valores imobiliários.
A pesquisa, que contou com a participação de 1.139 respondentes, também trouxe à tona outros insights interessantes. O grupo que considerava os preços “razoáveis” apresentou um leve aumento, passando de 17% no 2º trimestre de 2022 para 18% no mesmo período de 2023. Além disso, observou-se um incremento na parcela da população que enxergava os preços como “baixos ou muito baixos”, subindo de 2% para 4% ao longo do último ano.
No 2º trimestre de 2022, um total de 76% dos participantes da pesquisa considerava os preços dos imóveis “altos ou muito altos”. No entanto, no mesmo período deste ano, essa porcentagem registrou uma diminuição, alcançando 72%. Os resultados indicam uma evolução nas percepções, possivelmente influenciadas por diversos fatores que têm moldado o cenário imobiliário.
“Esses resultados refletem a complexidade do mercado imobiliário brasileiro e a interação de fatores econômicos, sociais e políticos que moldam a percepção das pessoas em relação aos preços dos imóveis. Levantamentos como esses são de extrema importância para a compreensão das tendências do mercado imobiliário, que está em constante evolução”, comenta José Luiz Camarero Neto, sócio da construtora Bild e Vitta.
Essa nova percepção da população chega em um momento estratégico para as construtoras e incorporadoras, em razão das novas regras do programa Minha Casa Minha Vida, que recentemente passou por mudanças em seu teto de valores para imóveis elegíveis para financiamento. Desde julho, o limite subiu de R$ 264 mil para até R$ 350 mil.
“Com a queda na taxa de juros (Selic) a taxa de juros do financiamento imobiliário são diretamente afetadas e isso desperta o interesse de quem deseja conquistar o tão sonhado imóvel já que as condições tendem a ficar mais favoráveis”, finaliza Neto.
Fonte: Bild Desenvolvimento Imobiliário
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