Os financiamentos imobiliários com juros corrigidos pela caderneta de poupança, modalidade escolhida por muitas pessoas que compraram imóveis nos últimos tempos, surpreendeu muita gente depois que a SELIC iniciou um ciclo de alta. Parcelas que começaram com um valor acessível e ficaram muito mais altas de uma hora pra outra se tornaram um grande problema para muitos mutuários que não tinham o devido preparo e a devida instrução e tiveram que arcar com este aumento.
No entanto, o que para muitos se tornou motivo de preocupação, agora chega um certo alento: com o último aumento da taxa SELIC, que chegou a 9,25% aa, a Poupança passa a render o valor de 6,17% aa, ou seja, o financiamento imobiliário desta modalidade atingirá o seu teto e as prestações irão parar de aumentar - pelo menos nesta proporção, pois como alerta Bruno Lessa, diretor do Portal VGV e criador do canal Antes das Chaves, é possível que as parcelas ainda aumentem devido à correção do saldo devedor pela TR (que não está mais zero) e também por outras questões como seguro de vida, tarifas, etc.
Levando em consideração o atual cenário em que a taxa desta modalidade chegou ao seu ápice, Pode começar a valer a pena o financiamento corrigido pela Poupança . “Para novos contratos que começarem agora, dependendo do resultado da simulação, ou seja, se o valor da parcela pela modalidade com correção pela Caderneta de Poupança for semelhante ao das linhas pré-fixadas, é possível que ele se torne um negócio atrativo, pois como esta linha tem juros flutuantes e já está no seu limite, não irá aumentar mais… porém, se voltarmos a ter um cenário de juros baixos no futuro e a SELIC for abaixo de 6,17% aa, as parcelas irão ficar mais baixas. É um caso a se analisar”, afirmou Bruno Lessa.
A grande pergunta agora é: sabendo desta realidade, será que os bancos continuarão oferecendo esse tipo de financiamento ou preferirão a linha pré-fixada com ganhos garantidos?
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