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A Antevisão ao mercado imobiliário


Poliana Ribeiro

CEO da Inteligência Cartorial


Ante os desafios e cenários que se formam, sem ter a pretensão do esgotamento do assunto,bem como de trazer respostas definitivas e absolutas, o objetivo é fomentar o questionamento ante realidades por vezes despercebidas ou ignoradas, compartilhar informações, conhecimento e experiências trocadas com profissionais do mercado imobiliário. 


1 - OS PONTOS DE UMA HISTÓRIA


“Somos testemunhas oculares de um momento histórico.

A história está passando em nossa frente.”

Denis Levati – Profissional do Mercado Imobiliário
Curador de Conteúdo do Grupo Zap | Conecta Imobi | Historiador


Nos últimos 500 anos vivemos três grandes revoluções: a industrial, científica e entramos na biocientífica. Esta, até então estava sendo “empurrada com a barriga”, sendo adiada. A revolução biocientífica nos era proposta, mas com a Covid-19, nos foi imposta, “empurrada guela a baixo”.


O setor primário foi um período em que a economia se baseou na extração, na agricultura. No setor secundário, tem-se o produto manufaturado, industrializado, processado. Nesse período observa-se a revolução industrial. A partir dos anos 90, tem-se a revolução científica. Surge o setor de serviços, o atendimento, o Sistema S. Em 2020, tem-se o setor quaternário, com o design de serviços e a inovação.


Nesse processo, observa-se a necessidade de o mercado imobiliário se desenvolver. É momento de se posicionar de modo diferente do modelo até então desenvolvido. Imprescindível se torna que as imobiliárias desenhem processos, terceirize serviços e assessorias. A imobiliária ou empresa do setor imobiliário que desenvolve tudo, acaba ou acabará se perdendo nesse novo momento que se inicia.


Nota-se uma desconexão entre o modelo de negócio do mercado imobiliário e a realidade, necessidades do mercado/clientes, que serão atendidas por meio de uma estrutura descentralizada com designs de serviços. 

“É dada a oportunidade ao mercado imobiliário para pensar na

experiência do cliente, e no que a sociedade quer dessa empresa”.

Denis Levati – Profissional do Mercado Imobiliário
Curador de Conteúdo do Grupo Zap e Conecta Imobi

Um diálogo entre o modelo centralizado, desenvolvido pela maioria das empresas do mercado imobiliário, e culturas descentralizadas, enxutas e ágeis como das Startups, se faz necessário e urgente.


No momento em que surge o setor quaternário, surgem as organizações exponenciais. É o fenômeno que estamos observando. Estas se estruturam a partir de ideias, propósito e explodem ao modelo distribuído, por meio da disrupção.


O mercado imobiliário é um setor de extrema importância no contexto social, atua na moradia. É preciso observar a oportunidade de se transformar para não perder e se perder em meio aos desafios de um futuro que já é tão presente. 


2 - UMA VISÃO PANORÂMICA DO MERCADO


No Brasil, bem como em todo o mundo, o mercado imobiliário sofre influências significativas ante o contexto econômico-financeiro, positivo ou negativamente. Isso pois uma melhora acentuada da economia no país estimula a geração de empregos, o que por sua vez favorece o poderio econômico das famílias, propiciando a realização do sonho da casa própria.


Por outro lado, ocorrendo uma perspectiva negativa na economia, o mercado imobiliário sofre reflexos imediatos, no momento em que as pessoas têm suas rendas impactadas e passam a priorizar outras despesas, adiando o sonho de adquirir seu imóvel.


Através da Lei 4.380/1964, cria-se o SFH – Sistema Financeiro de Habitação e o BNH – Banco Nacional de Habitação. Ou seja, o sistema de crédito imobiliário no Brasil se deu tardiamente, pois só foi regulamentado em 1964. Essa mesma lei instituiu a correção monetária com o objetivo de propiciar a abertura do mercado para títulos do governo e possibilitar financiamentos de longo prazo e consequentemente, maior oferta de crédito imobiliário.


De 1964 a 1970, foi o apogeu do SFH. Houve um crescimento vultuoso nos depósitos nas cadernetas de poupança, bem como no FGTS devido ao aumento do nível de emprego e salários a época no Brasil. Nessa época quem administrava o FGTS e regulamentava e fiscalizava o SFH era o BNH – Banco Nacional de Habitação. Para dar tranquilidade aos tomadores de empréstimos foi criado o FCVS – Fundo de Compensação de Variações Contratuais. Sua função precípua era a de absorver algum saldo remanescente após o pagamento de todas as prestações durante o prazo. Esse saldo era possível pois a aplicação da correção monetária poderia resultar em valores diversos em contratos se os cálculos fossem realizados com base em outros índices de reajuste.


Em 1968 foi regulamentada a caderneta de poupança para crédito imobiliário. A caderneta de poupança tornou-se a principal fonte de renda (funding) ao setor imobiliário. Antes, o recurso chegava por meio do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ou seja, a poupança era a grande financiadora do SFH.


Ao final da década de 70, devido a segunda crise do petróleo e o consequente aumento da dívida externa brasileira, houve uma forte aceleração da inflação. Então, a diferença dos índices aplicados pela correção monetária dos contratos imobiliários e os calculados baseados em outros índices se tornou considerável. Várias tentativas para conter a inflação foram frustradas piorando a situação do Sistema Financeiro de Habitação. Período em que muitos contratos estavam se encerrando e devido ao FCVS possibilitou um impacto gigantesco nas contas e bancos do governo.


Na década de 90 o governo começa a reter recursos da poupança e de outros ativos, impactando consideravelmente a construção civil e o crédito imobiliário. Mesmo com esses desafios, a década de 90 foi muito importante no que tange ao crédito imobiliário. O governo e as instituições financeiras buscavam minimizar os problemas do FCVS e os títulos do Tesouro Nacional passam a partir de então a substituir os créditos das instituições financeiras.


Em 1986, com o Plano Cruzado, na tentativa de minimizar as consequências da alta inflação, na conversão da moeda, devido a média aritmética utilizada, desestruturou o sistema, pois tornou os contratos mais caros. Em 1990, com o Plano Color, bloqueou todos ativos financeiros do SFN,


prejudicando ainda mais o SFH. Pois em torno de 60% do valor gerado pela poupança ficou bloqueado pelo Banco Central. Aproximadamente 20% foi retirado pelos depositantes. Assim, a situação das instituições financeiras foi amplamente comprometida, pois não tinham onde buscar recursos para as operações de crédito imobiliário.


Em 1997 foi criado o SFI – Sistema de Financiamento Imobiliário, pela Lei nº 9.514. Perceberam que esse modelo seria mais interessante ao Brasil, haja vista que não dependia de um funding direto. Até então, a poupança ao SFH. O intuito era fomentar o financiamento imobiliário e incentivar novos empreendimentos habitacionais. Com o SFI era possível maior fonte de recursos, maior segurança jurídica e portanto, grande capacidade de crédito imobiliário.


A alienação fiduciária foi regulamentada juntamente com o SFI, possibilitando importantes reflexos ao setor imobiliário.


Pelo SFI poderiam operar as caixas econômicas, os bancos de investimento, as associações de poupança e empréstimo, as sociedades de crédito imobiliário, os bancos com carteira de crédito imobiliário, os bancos comerciais, as companhias hipotecárias, e a depender do CMN – Conselho Monetário Nacional, outras entidades.


Os recursos do SFI podem advir inclusive por meio do CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários, LCI – Letra de Crédito Imobiliário e CCI – Cédula de Crédito Imobiliário, títulos esse que foram regulamentados em 2004, o que, sem dúvida, possibilitou grande avanço e agilidade às operações imobiliárias, possibilitando inclusive a negociação desses títulos de uma instituição com a outra. Esses instrumentos propiciaram liquidez e agilidade na captação de recursos ao setor imobiliário.


A LCI é lastreada por créditos imobiliários garantidos pela hipoteca ou pela alienação fiduciária de bem imóvel. Já a CCI representa os créditos imobiliários, e é emitida pelo credor do crédito.


Logo, podemos aduzir que a LCI representa vários créditos imobiliários e a CCI a apenas um.


Importante esclarecer que no SFI as operações de financiamento imobiliário são livremente pactuadas entre as partes, observadas as seguintes condições essenciais: 1- reposição integral do valor emprestado e respectivo reajuste; 2 – remuneração do capital emprestado às taxas convencionadas no contrato; 3 – capitalização dos juros; 4 – contratação, pelos tomadores de financiamento, de seguros contra os riscos de morte e invalidez permanente.


Pelo SFI há a possibilidade de, além da poupança e FGTS, o crédito imobiliário poderem vir de investidores do mercado e não apenas de uma única fonte, como era o caso do SFH.


No SFI há então a possibilidade de fontes diversas, bem como o uso do crédito ser mais difundido, gerando maior liquidez desses créditos e geração de recursos. Tem sido mais usado no financiamento de imóveis da classe média. Já o SFH, com recursos provenientes tão somente da poupança e do FGTS, tem sido mais usado no financiamento de imóveis destinados a detentores de renda mais baixa. 


“O mercado imobiliário possui a capacidade de transformar realidades

em pouco tempo: transforma bairros, a vida das pessoas, os envolvidos

nas negociações. É um ecossistema gigantesco em que se faz necessário

que todas pontas do mercado se encontrem e possibilitem que as

pessoas morem melhor, vivam bem.”

@denislevati – Profissional do Mercado Imobiliário
Curador de Conteúdo do Grupo Zap |Conecta Imobi | Historiadordor


Em 2009, no momento em que a crise chegou, em sua pior fase, na Bolsa de Valores, em que teve queda de 50% no seu volume de negociação, algumas medidas anticíclicas foram tomadas para minimizar o colapso no mercado imobiliário, além do já ocorrido no mercado financeiro. Uma delas foi em março de 2009, criar o Programa Minha Casa Minha Vida, programa habitacional voltado para famílias com renda de até 10 salários mínimos. Esse programa impulsionou o mercado imobiliário para fora do vale que se encontrava o mercado financeiro. A taxa Selic chegou a 8,75 ao ano.


Taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro para por empréstimos tomados dos bancos. Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo porque paga melhor. Já quando a Selic cai, os bancos são “forçados” a emprestar dinheiro ao consumidor com o fim de conseguir melhor remuneração desse capital.


Importante ressaltar que em 17 de junho de 2020, o COPOM – Comitê de Política Monetária, decidiu baixá-la para 2,25% ao ano. Ou seja, condição bastante favorável aos empréstimos e financiamentos imobiliários. 

“Em dezembro/2008, na quebra financeira dos EUA, 8% das famílias
estavam preparadas para a compra. Hoje, em meio a essa crise
estrutural que estamos vivendo, temos 10,25% de clientes preparados.
Ou seja, temos um cenário muito interessante e de muitas
oportunidades. Há mais de 5 milhões de famílias brasileiras interessadas
na aquisição imobiliária nos próximos 24 meses. Ou seja, nos próximos
12 meses, mais de 2 milhões de famílias, com renda acima de R$1.500,00
possuem preparo e potencial de compra”.
Marcus Araújo | CEO da Datastore | Campinas - SP

O “home equity” é também uma forma de crédito em que o imóvel é a garantia. Nessa modalidade, o recurso obtido não tem destinação específica. O tomador poderá utilizar esse crédito de acordo com suas necessidade e interesse. Incidindo inclusive o IOF – Imposto sobre Operações Financeiras, além dos demais custos de uma operação imobiliária. A previsão da alienação fiduciária auxiliou na implementação do “home equity” no Brasil.

ALIENAÇÃO FICUCIÁRIA X HIPOTECA X FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Na alienação fiduciária em garantia de bem imóvel se constitui pela transferência que o devedor faz ao credor, da propriedade resolúvel e da posse indireta do bem imóvel, com o fim de garantir sua dívida. Com a efetivação do pagamento do montante percebido, resolve-se a propriedade fiduciária, reavendo o alienante o domínio integral do imóvel antes objeto da alienação.

Importante ressaltar que a alienação fiduciária é um contrato acessório pois assegura o contrato de financiamento, por meio do qual uma pessoa disponibilizou recursos a serem utilizados na aquisição de um bem.

A hipoteca é como se fosse um “seguro” ao credor quanto à quitação do empréstimo. Na hipoteca, o adquirente torna-se mutuário, conservando a propriedade ao mesmo. Caso haja a inadimplência, o credor possui a garantia da hipoteca. O imóvel hipotecado é aquele que foi oferecido como garantia de pagamento de empréstimo ou refinanciamento. Embora ele esteja alienado em contrato, ele ainda pode ser negociado pelo devedor, desde que o novo comprador arque com o ônus da compra.

Os Fundos Imobiliários, os FIIs conhecidos como “fundos de papel” ou fundo de CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários, constituem em seu portifólio títulos de dívidas e não imóveis físicos como os fundos imobiliários mais comuns. Esses títulos envolvem operações de crédito e financiamento imobiliário.

Conforme legislação, o CRI é de emissão exclusiva de companhias securitizadoras de recebíveis imobiliários, instituições não financeiras, constituídas sob a forma de sociedade anônima por ações, regulada pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários que tem por finalidade a aquisição e securitização desses créditos e a emissão, colocação no mercado financeiro, podendo emitir outros títulos de crédito, podendo realizar negócios, prestar serviços compatíveis com a sua atividade.

Securitizar é transformar direitos creditórios em títulos negociáveis no mercado. O CRI é uma securitização de direitos creditórios originados nos financiamentos imobiliários. Uma das formas de estruturação dos processos, inicia-se com o financiamento imobiliário. Assim, determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora. Em seguida, cria-se uma estrutura de securitização, como uma companhia securitizadora. Estas, adquirem os direitos creditórios com um desconto e os vinculam a uma série de emissão de CRIs, que são lançados no mercado para captação de recursos junto aos investidores. Uma vez os clientes originais efetuando os pagamentos, estes são repassados à securitizadora. Assim, esses recursos são utilizados para o pagamento dos investidores dos CRIs. Todas as condições, características da operação, são lavradas em um termo de securitização.

3 - ESTRATEGISTAS DO AMANHÃ

Desenvolver atividades vocacionadas, possibilita que tudo flua naturalmente. Todas profissões têm espinhos. Mas, sem dúvida, enfrentar adversidades quando atuamos em algo que de fato amamos fazer, os resultados fluem e são bem diferenciados.

Quando, por meio de nosso trabalho, no exercício de nossa vocação nos posicionamos, alcançamos onde nem sequer imaginamos.

Descobrir e viver guiados pelos nossos propósitos faz com que tenhamos, todos os dias mais e mais força para continuarmos e desenvolver nossas ideias e atividades, mesmo que estejamos diante das mais diversas e difíceis circunstâncias.
“Os momentos de crise precisam ser encarados como catalisadores
rumo aos nossos objetivos”.
@kleversonpassos.imoveisdeluxo | Corretor | Vitória-ES


3 - ESTRATEGISTAS DO AMANHÃ


Desenvolver atividades vocacionadas, possibilita que tudo flua naturalmente. Todas profissões têm espinhos. Mas, sem dúvida, enfrentar adversidades quando atuamos em algo que de fato amamos fazer, os resultados fluem e são bem diferenciados.


Quando, por meio de nosso trabalho, no exercício de nossa vocação nos posicionamos, alcançamos onde nem sequer imaginamos.


Descobrir e viver guiados pelos nossos propósitos faz com que tenhamos, todos os dias mais e mais força para continuarmos e desenvolver nossas ideias e atividades, mesmo que estejamos diante das mais diversas e difíceis circunstâncias.


“Os momentos de crise precisam ser encarados como catalisadores

rumo aos nossos objetivos”.

@kleversonpassos.imoveisdeluxo | Corretor | Vitória-ES


O natural é a instabilidade. A natureza possui suas fases, estações e processos. O estático é ilusório. Momentos desafiadores nos fortalecem e nos preparam para uma nova fase.


“A prosperidade está na instabilidade. A estabilidade não existe”.

@kleversonpassos.imoveisdeluxo | Corretor | Vitória-ES


Percebemos o mercado imobiliário ainda amador em vários aspectos. A pandemia está provocando alguns sinais de mudanças estruturais. Muitos estão perdendo dinheiro, mas os mais antenados observarão oportunidades, sairão na frente.


“Vivemos um tsunami digital. Aqueles que percebem os sinais sairão

mais rápido, avistarão lugar seguro e ainda salvarão outros. Os

dormentes morreram afogados. É momento de se reinventar. Quem

"sair da caixa", desenvolver uma diferenciação no mercado, for autoral,

sairão na dianteira na retomada do mercado”.

@raqueltrevisan | Palestrante |Santa Maria – RS


Esse momento é um "sacode" em todos nós. Um convite ao que de fato é importante, ao básico, ao essencial. A empresa e profissionais ativos e alertas ao momento estão entendendo esse movimento e buscando essa adequação. Aos que não, estão a tendência é quebrarem, é a falência, pois estão desconectados com esse movimento.

É quando tudo está aparentemente sem sentido que buscamos um sentido, o centro, a razão de fazer o que está sendo feito, de estarmos onde estamos.

“A cada dia o processo de compra e venda está mais complexo. O cliente
está mais exigente. Então, cada dia mais, precisamos nos valer da
expertise de cada profissão, de cada atuação, para aí sim,
desenvolvermos processos otimizados que validem e garantem a
experiência que o cliente merece”.
@raqueltrevisan | Palestrante |Santa Maria – RS

É momento da equipe se manter mais unida que nunca, mesmo que via digital. O gestor precisaestar presente, de modo que seus corretores se sintam abraçados e integrados nesse novo momento.

“Estratégias não farão sentido se não estudar, entender, identificar o
perfil de comportamento do público e demanda. Propiciar experiências
ao cliente é também provocar sentimentos, emoções de modo que
tangibilize a venda, de modo que o cliente se sinta vivendo no imóvel.”
@leandrolorenzon | Corretor | Chapecó-SC

CASE: IBAGY IMÓVEIS

Antevendo a paralisação, foi criado um Comitê Anti-Crise. Uma semana antes da paralisação devido ao coronavírus, realizaram uma reestruturação de pessoal e dos processos para 100% online, digital, visando a manutenção da prestação dos serviços e qualidade no atendimento.

Estratégias adotadas: 1 - Controle do sistema, permitindo a acessibilidade entre colaboradores e gestores, ou seja, interno, e externamente, com Clientes; 2 - O foco de atuação foi no sentido de viabilizar a acessibilidade de modo que o cliente percebesse a continuidade e efetividade da prestação dos serviços; 3 - Remanejamento da equipe comercial/atendimento para a negociação haja vista as demandas envolvendo as locações.

As soluções aos clientes quanto às negociações foram desde a isenção parcial periódica, prazo para pagamentos, suspensão dos pagamentos, concessão de moratória por um período, descontos nos aluguéis de 50%, 30%, 10%, a depender dos comprometimento da pandemia na atividade, capacidade econômica e aquiescência do locador;

Acerca das inadimplências, foram isentadas multas, correções monetárias, prorrogação dos vencimentos e flexibilização dos pagamentos, permitindo inclusive o cartão de crédito; Observa- se que não é tempo nem momento para terem arranhadas as relações locador x imobiliária x locatário. É imprescindível o bom senso e uma maturidade entre os envolvidos de modo que não pereça uma relação construída em anos de mercado. E sem dúvida, a administradora tem papel decisivo no sucesso dessas negociações;

“As negociações quanto às locações foram realizadas caso a caso,
sempre buscando o equilíbrio entre o impacto causado pela pandemia
às atividades/mercados e necessidades do locador e locatário.”
@leandroibagy | Ibagy Imóveis | Florianópolis-SC

A resistência do mercado imobiliário, da habitação é notória. Conforme abordado anteriormente. Porém, enquanto dificulta a congruência de necessidades do mercado e clientes com sua atuação, modelo de negócio, por outro lado, favorece e possibilita a segurança devido à baixa volatilidade, no que tange aos investimentos, valorização e solidez.

Embora estejamos navegando em mar revolto, as oportunidades estão surgindo. O bem imóvel é um bem de raiz, é um patrimônio, sem dúvida, oferece a segurança que tanto buscamos nesse momento.

Eventos on-line no mercado imobiliário antes da pandemia era objeto de forte resistência. Hoje percebe-se várias vantagens: praticidade, economia, mais eficiente na transmissão do conteúdo, maior alcance, as pessoas podem ver em outro momento que for mais favorável, com maior conforto. Logo, eventos que antes eram vistos com certo desprezo, hoje foi validado. Ou seja, observamos uma mudança de comportamento e consequente mudanças nas estratégias.

4 - AGENTES SOLUCIONADORES

Embora estejamos vivenciando uma crise, há mercado, há oportunidades. A moradia é uma das principais necessidades do ser humano e continua sendo. O desafio está em o profissional de vendas saber interpretar, ter paciência e compreender essas necessidades. As crises implementam mudanças gradativas, mas estruturais. É momento de testar modelos novos, acelerando mudanças, com novas práticas, trazendo novos aprendizados. O mercado imobiliário sempre foi carente de inovação e boas idéias. Muitas foram adaptadas de outros mercados para o imobiliário. Tudo que surge para melhorar processos, auxiliar a fluir os negócios, são muito bem vindos.

Possibilitar a capacitação do corretor, quanto aos processos de acordo com a realidade e cultura da imobiliária é essencial.

O profissional que não esmorece ante a tempestade, e muito pelo contrário, enfrenta a dificuldade com "sangue nos olhos", sairá, na retomada do mercado, na dianteira.

“O cliente busca ajuda, soluções. E então, o profissional precisa entender
qual sua necessidade, qual seu problema e não empurrar o que "acha"
que ele quer e precisa.”
@ladislau.reali | CEO Reali | Fortaleza-CE


O corretor precisa compreender que ele não é vendedor. O vendedor é o proprietário do imóvel. O corretor no máximo vende seus serviços. Ele precisa compreender e interpretar o cliente. A abordagem precisa ser natural. Seguir um roteiro com perguntas chaves é importante. Porém, é imprescindível buscar a regra 80-20, dar oportunidade e espaço para o cliente falar. Ouvir o cliente é uma premissa para extrair informações que definirão o percurso, o processo da venda.

“Fórmula da Venda Consultiva Perfeita: DPNDS - Dor, Problema,
Necessidade, Desejos e Sonhos. O desafio é afastar o cliente da dor,
enxergando suas necessidades e aproximando-o de seus desejos e
sonhos”.
@leandrolorenzon | Corretor | Chapecó-SC

Para se destacar é necessário perseverar, aprimorar, buscar ser diferente, original. As pessoas se esquecem de muitas coisas, mas não esquecem da forma como foram tratados, então estar atentos a esse ponto, propicia um atendimento único. Cada cliente precisa ser atendido na sua individualidade. O cliente, no processo da venda, precisa sentir confiança, boa intenção, e consequentemente sentirá segurança em todas etapas, com a certeza do bom negócio.

O mercado imobiliário é composto e pulverizado entre pequenos e médios empresários e empreendedores na grande maioria, e observa-se ainda uma mentalidade resistente às transformações. Porém, a tecnologia e a pandemia estão forçando o mercado imobiliário a se transformar.

Conhecimento sem ação é perda de tempo. O conhecimento colocado em ação desenvolve habilidades e competências. É o que o momento exige.

“É momento de agir, chamar à autorresponsabilidade, estar
presente, integrado aos novos tempos, às novas
possibilidades”.
@clebersonmarques | Corretor | Anápolis-GO

Antes usava-se trailers para gerar curiosidade para que o cliente buscasse uma visita presencial. Hoje vídeos de visitas são estratégias constantes, inclusive reuniões digitais, ligações com vídeo chamadas, o que propiciou inclusive uma aproximação na relação cliente – corretor.

“O que era diferencial, em 60/90 dias, se tornou básico e trivial,
no que concerne a fazer vídeos, e-mails. Hoje faz-se tour 360º,
drone ao vivo, vídeos conferência, e por aí vai...”








Dentre as ferramentas utilizadas tem sido além do tour virtual, há a visita assistida (chamada de vídeo pelo WhatsApp) em que possibilita que o cliente tenha a atenção do corretor e participe ativamente da visita.

Quanto às técnicas de vendas, ainda estão sendo usadas as mesmas, porém, com auxílio de outros instrumentos e ferramentas. Cada produto imobiliário implica em uma estratégia diferente, haja vista a particularidade do mesmo quanto à capacidade financeira do adquirente, público, localidade, por exemplo. Elementos que devem ser observados com devida atenção.
“A venda é o resultado. O foco deve ser no processo. Não no
faturamento”.
@diogosouzagomes | Sócio Souza Gomes Imóveis | Juiz de Fora – MG

Cada vez mais os corretores precisarão não mais se especializar, mas sim se subespecializar. Aquele corretor generalista cada dia mais perde espaço pois não demonstra autoralidade e autoridade.

Ocorrerá uma seleção natural. Sobreviverão aqueles que se posicionarem como autoridade na área e no mercado, demonstrarem conhecimento sobre mercado, negócios e investimentos.

Quanto ao time, os corretores também, cada vez mais, são e serão mais auto-seletivos quando não estiverem alinhados com as exigências desse novo momento em que estamos.

Quanto ao atendimento, ainda há muitos profissionais que focam no produto, enquanto deve ser no cliente. Entendê-lo, ouvi-lo, mostrar conhecimento de mercado, fidelizar o cliente, de modo que desenvolva a confiança, ou seja, o corretor precisa desenvolver relevância ao cliente. O cliente não é planilha de Excel, não é “o produto”, mercadoria do corretor.

“É importante um atendimento, uma consultoria personalizada, de
modo que aconteça a partir da compreensão do universo do cliente. A
partir do problema do cliente, de suas necessidades, e então, apresentar,
levar as soluções. Os corretores são solucionadores de questões que os
clientes trazem consigo”.
@alecavalcantecorretora | Corretora de imóveis | Maceió- AL



Há seguimentos no mercado imobiliário em que a visita presencial é indispensável. E o interessante é que esse setor não foi afetado pela pandemia, por exemplo: a área de loteamentos, condomínios de chácaras.

É preciso esclarecer que as métricas de vendas até então definidas, já não correspondem aos fatos, a nova realidade. Haverá agora, na retomada de mercado, que serem feitas novas análises, sob novos parâmetros.

“O corretor que "ama o próximo" "lead", precisa rever esse
comportamento. É momento de ter ação no relacionamento, focando
em sua base de dados”.
@sergiolanger | Sócio da Agência Hosher e Imóvel K| São Paulo – SP

DICAS SOPHIA MARTINS:

- 1a dica: Foco no cliente! Independente da forma em que o contato com o cliente se der, no stand ou digital (WhatsApp, Zoom, outros), a atenção é nele. Se fazer presente mas sem ser inoportuno. Ter a sensibilidade de perceber suas preferências, o melhor horário para ligar, ouvilo. Há vários cursos de oratória, mas é essencial aprender a ouvir;

- 2a dica: Desenvolver uma etiqueta corporativa digital! Ter cuidado à forma, conteúdo na comunicação digital: letras maiúsculas, emojis, etc, dizem muito e é importante ter cuidado para que a comunicação não aconteça de forma diversa ao objetivo;

- 3a dica: Gerar experiência! Como vender o m2 mais caro do mundo? Em Mônaco, os corretores são preparados para vender os imóveis mais caros do mundo. Eles fazem com que o cliente se sinta especial, proporcionam uma experiência inesquecível. A realização de um sonho (aquisição do imóvel) é proporcionada por uma experiência dos sonhos. Tornando todo o processo uma experiência Inesquecível.

@sophiamartins_sp | Mitre Vendas | São Paulo-SP

Nas estratégias de marketing é importante ter muito claro para quem se fala e no "como" se fala. Vê-se uma tendência de advogados falarem para advogados, empresários para empresários, e assim sucessivamente. Ou seja, não comunicam com o cliente de modo efetivo.

É momento de firmar relacionamento com os clientes, com os que já são da carteira. Muitos querem buscar novos clientes e se esquecem dos antigos. Observa-se uma necessidade das pessoas em trocar seus imóveis: quer seja para vender e se capitalizar, quer seja para buscar um maior ou com varanda, ou ainda, sair de apartamento e buscar uma casa.

“O ideal é o corretor focar em sua expertise, na relação com o cliente e
posterior venda do imóvel. Há instrumentos que inclusive auxiliam o
corretor para que as vendas se concretizem, pois, a depender da
questão, da pendência, o corretor pode trabalhar o imóvel com a 
tranquilidade e segurança e a certeza de que o imóvel está sendo e será
regularizado”.
Poliana Ribeiro | CEO Inteligência Cartorial | Goiânia-GO

Algo interessante é o canal de parcerias em que possibilita ferramentas de auxílio aos parceiros nas vendas, bem como por meio de capacitação e treinamentos favorecendo os resultados e vendas. Paralelamente é o que a Inteligência Cartorial faz no que tange a documentação e cartórios.

Cada dia mais teremos consumidores e adquirentes buscando produtos e serviços que sejam relevantes às suas vidas, que expressem autoralidade. A tendência é o modismo ou o generalismo perder força.

“É momento de busca por um "life style" em que o consumidor
se sinta representado.”
@lucas.vitacon | Gerente Vitacon Parcerias| São Paulo-SP

É importante se fazer presente sempre ao cliente, principalmente agora, nesse momento. Temos a oportunidade de diferenciação. São os detalhes que vão fazendo o branding da marca. A publicidade precisa estar associada com conteúdo.

“É momento do ganha-ganha. Mesmo de desenvolver grau de
confiança dos clientes. Gerar empatia com o mesmo”.
@terradorafael |Especialista em Redes Sociais | Porto Alegre-RS

“85% de meus resultados em vendas em 2019, foram pela
recorrência. Representando a importância que dou aos
relacionamentos com meus clientes/amigos, pois o
relacionamento antecede os negócios, fideliza o cliente e ele
indica aos amigos, familiares”.
@ettorenetto.oseucorretor | Corretor de Imóveis | Maringá-PR


As imobiliárias possuem estratégias de marketing muito boas, porém falta uma amarração entre elas. Há uma tendência em se internalizar o marketing digital nas imobiliárias possibilitando o "real time", ou seja, que seja mostrado nas redes sociais tudo acontecendo em tempo real. Ação bem interessante.

DICA RAFAEL TERRA:

Criar um movimento de vendas com estratégias que embalem o produto, que o cliente sinta seguro e ainda sinta que está ganhando. Um combo, por exemplo: envolvendo na compra do imóvel, um serviço com solução cartorial de uma empresa especializada e uma carência no pagamento.

Se em uma promoção de vendas, em um momento inóspito para tantos, uma ação em que a imobiliária dá o voto de confiança ao cliente, uma carência de 03 meses, por exemplo, ele nunca mais esquecerá, gera a reciprocidade, gratidão.

“É importante mencionar acerca do uso de ferramentas como o humor
e o TikTok ao processo de engajamento com o cliente e consequente
venda”.
@corretordadepressao | Bruno Cameschi | Campo Grande - MS


Quem não está ON está OFF, não há outro caminho. Inclusive gerações que não tiveram tanto acesso à tecnologia, com a pandemia, devido ao trabalho e até para questões básicas do dia-adia estão aderindo ao digital.

5 - POSICIONAMENTO: IMUNIDADE À SORTE

“Cursos para corretores são importantes para colaborar para uma visão
micro, quanto à sua atividade, bem como à uma visão macro, de
mercado, tendências e diversificação em sua atuação”.
@robertopantojax |
Especialista em Marketing Digital e Vendas Complexas| Brasília-DF

Clientes se identificam com pessoas e não com a marca que representa. Hoje podemos captar, contratar e ser contratado em qualquer lugar do mundo pelo ambiente digital. Assim, precisamos desenvolver essa visão macro ante as possibilidades e oportunidades. Devemos aprender a fazer uso das plataformas disponíveis, conhecer suas métricas, linguagens e expor nosso conteúdo, nosso produto. E por que não utilizar o humor?

“Quanto aos corretores, ocorrerá uma seleção natural. Sobreviverão
aqueles que se posicionarem como autoridade na área e no mercado,
demonstrarem conhecimento sobre negócios, investimentos,
documentos”.
Gleber Machado | @casadeesquina | Porto Alegre – PR

Somos seres relacionais. Assim, a comunicação é natural. Nesse contexto, nossa imagem é de extrema relevância pois expressa o que estamos comunicando.
“O LinkedIn precisa ser vitrine, como um currículo profissional.

Precisa ser preparado, conter a qualificação do profissional de 
modo claro, objetivo, bem elaborado. Já o Instagram é o cartão
de visitas.”
@alecavalcantecorretora | Corretora de Imóveis | Maceió-AL

O Branding é o porquê, a identidade, a essência, pessoal ou da empresa/produtos. Marketing pessoal/empresa é a história que contamos, é o “como”, é a "venda" da imagem pessoal ou do produto.

Conseguimos causar impacto quando expressamos o branding pelo marketing (storytelling). A comunicação se faz: 7% pelo conteúdo, 38% pelo tom de voz, e 55% pelo comportamento. A conexão de nossos comportamentos, voz e vestimentas com o nosso branding se dá pelo autoconhecimento.

Marcas pessoais e profissionais que estão conectadas com seu branding são as que, na retomada de mercado, sairão na dianteira, pois tem clarificados seu propósito, e sua equipe e clientes se comunicam com essa identidade.

“Desenvolvemos a autoconfiança experienciando, assumindonos protagonistas de nossas histórias, de nossas marcas
pessoais e profissionais”.
@carol.deny | Especialista em Branding | São Paulo-SP

O marketing é o "como" comunicamos, a forma e instrumentos que fazemos uso para que o outro deseje uma solução, um produto ou desperte para uma necessidade. Antes o Marketing era focado em marcas e propaganda de produtos. Hoje e nos novos tempos, o marketing é instrumento de conexão entre pessoas e assim, é propiciado um ambiente de relacionamento dessas com os produtos.
“Os comportamentos de consumo mudaram e precisamos nos
adequar e responder a essa nova realidade”.
@ricardomartinsbroker | Sócio My Broker Imobiliária | Goiânia-GO

Todos precisamos ter persistência. As barreiras, as dificuldades muitos nos ensinam e nos fortalecem. E mesmo em meio aos desafios, precisamos ter foco no resultado. A autoconfiança antecede o posicionamento. É onde tudo começa. É acreditar na mensagem, no que se propõe a fazer. É importante se posicionar, saber quem é seu cliente, e principalmente quem não é seu cliente, pois as pessoas se relacionam quando se identificam.

“É imprescindível ter e saber nossos dados estatísticos
envolvendo nossas ações e resultados.”
@wagnerbonato | Palestrante | Santa Catarina

DICAS WAGNER BONATO:

Se pergunte:

1 - Quais ações me levam ao resultado que almejo?

2 - Quantas ações me levam ao resultado que almejo?

3 – Essencial acompanhar os resultados todos os dias. Essa ação fará a diferença. E ainda, ajustar as ações nesse percurso sempre que necessário.

Importante momento para cuidar da mente, da inteligência emocional para não paralisarmos em momento tão essencial e propício para nos destacarmos e sairmos na dianteira na retomada de mercado. É momento de acelerar e buscarmos nossa originalidade, autoralidade. Assim, alcançamos autoridade no que nos propusermos a fazer.

Inquestionável é o poder da estatística, pois uma vez observados o que os dados nos dizem, teremos balizamento às nossas decisões e ações.

O mercado imobiliário é movido por expectativa. Logo, esse não é momento para esperar, desistir. É momento de se posicionar como autoridade, como produtor de conteúdo no seu segmento e não mero empurrador de imóvel, ou mero encaminhador de publicidade. Ou seja, ao encaminhar um material, interprete o produto de modo que o cliente se perceba naquele imóvel, de modo que ele se identifique com o produto.

As empresas que se posicionam claramente visando faturamento sofrerão um forte impacto nos novos tempos.

“Em toda crise, o dinheiro muda de mão. Precisamos é perceber o
movimento dele. E os corretores ganham justamente quando o dinheiro
muda de mão. São pessoas vendendo, comprando, permutando”.
@guiwohlke | Sócio Imobiliária Imobille |Balneário Camburiú – SC

É triste quando um profissional do mercado imobiliário diz: "- Nossa, se eu vender esse imóvel estou tranquilo...". Ou ainda quando adota práticas e comportamentos que acabam por denegrir de algum modo os profissionais do mercado. Devido a uma inquietação causada a partir de situações como essas, Guilherme criou e desenvolve o Movimento Alto Padrão, que visa aperfeiçoar o atendimento e performance dos corretores, visando auxiliar na mudança dessa
realidade.

Nossas histórias, nossa essência e os processos que desenvolvemos a partir de delas ninguém consegue copiar. Podem tentar mas não conseguem desenvolver com a maestria e autoridade de quem criou e desenvolveu a partir de um propósito, estruturado em uma missão clarificada.

Reclamar é mais fácil e cômodo para muitos. Mas buscar o enfrentamento, o conhecimento e decidir não ser mais “um” requer dedicação, esforço e treinos.

“O dinheiro quando é único motivador da vida, percebe-se uma pessoa,
uma empresa com estrutura frágil, baseada em valores rasos, findáveis,
pois o que nos faz sentir felizes, bem sucedidos, não é o dinheiro em si, 
mas sim quando ele é consequência, pois o sucesso construído por uma
base sólida, é construído baseado em valores, princípios, propósito,
missão.”
@guiwohlke | Sócio Imobiliária Imobille |Balneário Camburiú – SC

Às vezes nos sentimos frustrados por ficarmos tempos sem vender, com resultados aparentemente invisíveis. Mas aí é momento de se ter uma razão maior para continuar, perseverar, ter fé, acreditar no que é vocacionado. Há situações em que os resultados aparentes demoram aparecer, mas só nós sabemos e entendemos o processo no qual estamos inseridos e estamos construindo, desenvolvendo.

6 - GESTÃO SADIA

“Não existe milagre nos processos. Eles precisam estar muito
bem definidos e claros. Não adianta a implementação de
softwares se a tecnologia não faz parte da cultura da empresa”.
@diogosouzagomes | Sócio Souza Gomes Imóveis | Juiz de Fora – MG


Há algo muito interessante a se desenvolver na cultura organizacional: da auxiliar de limpeza ao CEO, todos terem os mesmos valores. Equipe com os mesmos valores são mais assertivas e tudo flui melhor. Desenvolve-se a confiança entre os liderados. Perfis diferentes agregam, enriquecem o time. Por isso uma equipe precisa ter colaboradores com mesmos valores e princípios, porém habilidades diferentes se somam.

Observamos uma desconexão entre o modelo de negócio do mercado imobiliário e a realidade e necessidades do mercado/clientes, que serão atendidas por meio de uma estrutura descentralizada com designs de serviços.

DICAS SOUZA GOMES:

1 - Buscam uma equipe diversificada;

2 - O corretor passa por um treinamento antes de atender seu cliente;

3 - O cliente tem acesso às informações sobre o corretor, podendo escolher qual melhor se
identificar;

4 - Adotam estratégias periodicamente proporcionando experiências aos clientes e aos
corretores.

É imprescindível que o corretor, as imobiliárias, tenham uma assessoria cartorial. Ela reveste o negócio e o cliente quanto à segurança, agilidade e tranquilidade acerca dos atos e processos na compra e venda.

Quanto aos acordos e revisões contratuais, ainda estamos navegando ainda pela insegurança jurídica, haja vista as decisões judiciais sem a acuidade e a observância de elementos probatórios e periciais necessários ao deslinde dos casos em concreto. 

“O "bom senso" nesse momento é a "peça chave" e deve ser observado
pelas partes.”
@diegomamaral | Advogado Direito Imobiliário | Goiânia-GO

Sem dúvida, a melhor opção nesse momento, é buscarmos uma solução extrajudicial, de modo que as partes dividam os prejuízos. É imprescindível a formalização dos acordos e revisão dos contratos sob pena do enfrentamento posterior em um judiciário moroso, ainda ineficiente.

“O deslinde de demandas via extrajudicial, por meio da conciliação,
mediação e arbitragem, é, sem dúvida, um instrumento mais eficiente,
econômico, célere, e meio em que possibilita que a justiça seja
observada.”
@danilomiranda.cames | Sócio CAMES Brasil | Goiânia-GO

Os bancos têm disponibilizado carências, prazos e prorrogação no pagamento das parcelas de seus financiamentos em até 06 meses para que tomem um fôlego até a retomada da economia.

Infelizmente, ainda vemos na prática e ainda de forma reiterada e comum, serventias extrajudiciais que ainda contam com acervos em livros manuais, em arquivos. Então, quando são necessárias buscas em registros anteriores a 2000, por exemplo, vemos "uma saga" para a localização desses documentos, muitas vezes deteriorando, vítimas da ação do tempo, traças, etc.

Com o Provimento 94, do CNJ, tivemos um acelerar desse processo, ante a pandemia e suas implicações. Os cartórios além de se informatizarem, possibilitou terem seus atos cartoriais realizados 100% digitalmente, o que sem dúvida traz e trará enormes ganhos às relações negociais, imobiliárias.

“Não há evolução, crescimento, sem riscos. Assim, desafios existem, a
todos envolvidos, mas a digitalização veio para ficar, e é um instrumento
importante e indispensável nos novos tempos”.
@imobiliariotimizado | Sharleine Teixeira | Barra da Tijuca-RJ

Infelizmente, a digitalização dos cartórios no interior dos estados demorarão mais, devido à resistência à mudanças e inclusive devido à dificuldade quanto aos investimentos e mão de obra especializada e qualificada.

A efetivação das Centrais Nacionais envolvendo as competências extrajudiciais, com cadastro de todas serventias do país envolvendo, no caso, os Cartórios de Registro de Imóveis, será importantíssima pois possibilita a obtenção de dados reais, factuais quanto às transações imobiliárias. E esses dados balizarão o mercado para a atuação das imobiliárias e empreendedores. Além de facilitar buscas e pesquisas acerca de bens imóveis e transações.

“Precisamos nos questionar quanto à nossa postura e posicionamento
nesse momento de crise. O que aprendemos, o que ensinamos nesse
processo?”
@ladislau.reali | CEO Reali | Fortaleza-CE

O Direito Digital se comunica e cada dia mais estará intrínseco aos demais Ramos do direito. Sem dúvida, com a Digitalização dos Cartórios, temos aí um nicho que cresce e se fortalece.

“A Lei de Proteção Geral de Dados não é o remédio jurídico adequado ao
combate às "fake news" e sim a educação quanto ao uso e
posicionamento na rede e mídias.”
@tabajarapovoa | Advogado Direito Digital | Goiânia-GO

A LPGD – Lei de Proteção Geral de Dados vem para proteger os dados pessoais e dar poder às entidades reguladoras para fiscalizar organizações. O desafio maior é na implantação, é o de mudar uma cultura nas empresas e seus gestores pois envolve alto custo financeiro, operacional, de treinamentos, uma dedicação da alta gestão da empresa.

Para um futuro próximo, a empresa que se adequar à LGPD terá um diferencial no mercado, assim como o imóvel que possui o LSI - Laudo de Situação do Imóvel. Algumas empresas que realizam negócios internacionais já implementaram a LGPD pois há países que não fazem negócios sem essa segurança.

“Sem dúvida, a segurança nos dias atuais e futuros é elemento valioso,
essencial aos negócios e nas relações interpessoais”.
@tabajarapovoa | Advogado Direito Digital | Goiânia-GO

7 - A MUTAÇÃO NOS COMPORTAMENTOS

“Devido a pandemia e consequente crise, observa-se padrões
comportamentais sendo modificados. A busca pela documentação
digital, a maior atenção quanto à "segurança" desses documentos,
contratos, bem como nas aquisições desses bens é expressivo.”
@lucas.vitacon | Gerente Vitacon Parcerias| São Paulo-SP

As empresas se diferenciarão por meio da identidade da marca associada a um propósito, em que o cliente perceba, sinta a "verdade" nesses valores, na implementação dos mesmos, por meio da relevância social, global.

“É importante estarmos alinhados com nosso propósito, conosco
mesmos, para que consigamos obter êxito, levar, transmitir aos negócios
e aos clientes essa clareza, essa segurança e relevância. Quando esse 
alinhar acontece, tudo flui naturalmente, o cliente sente essa verdade,
se identifica e consequentemente fideliza.”
@alecavalcantecorretora | Corretora de imóveis | Maceió- AL

A "segurança" é um aspecto que precisa ser observado com maior acuidade nos novos tempos. Os documentos digitais são uma realidade e também um desafio. Todos estaremos mais previdentes e instrumentos que possibilitem garantir essa segurança nas relações negociais e imobiliárias são imprescindíveis.

“O relacionamento entre as pessoas vão ditar as regras. A relação
humana determinará as vendas, pois saímos de uma era "show me the
money, para “show me the meaning".
@sergiolanger | Sócio da Agência Hosher e Imóvel K| São Paulo – SP

Sem dúvida, mais que nunca, a segurança e a confiança são a “bola da vez”. A relação corretorcliente é muito importante e cada vez mais o cliente se atentará para esses elementos.

“Observa-se nas imobiliárias que a atuação do jurídico distancia o
corretor do cliente, do processo, o que desfavorece a relação de
confiança já construída. No processo da Inteligência Cartorial isso não
acontece, o que torna bem interessante pois mitiga problemas
documentais, atua juntamente com clientes e corretor, impede esse
distanciamento, e consequentemente fortalece essa segurançaconfiança.”
Gleber Machado | @casadeesquina | Porto Alegre – PR

As empresas precisam desenvolver senso de propósito de modo que o cliente sinta a identidade, de modo que vise o todo, e não o faturamento. As empresas que não compreenderem isso, poderão ser marginalizadas. O consumidor, o adquirente, busca um discurso diferente. Não falar tão somente em Selic, de juros de financiamento, mas buscam um discurso agregador.

“Esquecemos dos nossos "por quês" e focamos nos "como". Esse é um
erro! Quando temos claro os "por quês", o "como" aparece. Dor sem
significado vira sofrimento.”
Pablo Paucar | Palestrante | Mentor | São Paulo -SP

A vida não muda da noite para o dia. O que muda em segundos é a direção dela. Nossas dificuldades, desafios, situações difíceis que superamos são preciosas, pois permite que inspiremos outras pessoas. Ganhamos autoridade no que vencemos e essa verdade ecoa com pressão, de forma vívida. A vida não é fácil. Mas precisamos fazer com que valha a pena ser experienciada.

A colheita acontece não com quem espera, para aquele que planta. Como está sua terra?

“Sucesso para mim é ter tempo de qualidade com minha filha, é
ser exemplo para a Catarina. Isso me proporciona uma força
inexplicável”.
Aline Pontual | Corretora de imóveis | João Pessoa – PB

Quem só espera que as circunstâncias mudem, fica à mercê delas. Devemos nos posicionar: Mesmo que nada mude, eu vou mudar! O que posso fazer para isso? Assumindo a autorresponsabilidade.

“As vezes queremos buscar muitas estratégias, mas o simples é
difícil. Precisamos fazer o que tem que ser feito, com qualidade,
sem desculpas.”
Aline Pontual | Corretora de imóveis | João Pessoa – PB

Há dois tipos de pessoas: o que tem a mente de vencedor, que é recursivo, encontra soluções onde aparentemente não há, não vive com desculpas e fugindo do que precisa ser feito, e há o que tem a mente de fracasso: vive pelo "SE", pelo "MAS"... nas desculpas e justificativas para não agir e abraçar as oportunidades.

8 - DIFERENCIAÇÃO E AUTORALIDADE: A CURA

“Somos especiais em nossa unicidade. E nessa unicidade
precisamos ser instrumentos de diferenciação e fazer a diferença
nas relações interpessoais, negociais.”
@polianaribeiros | CEO Inteligência Cartorial | Goiânia-GO

Não estamos no mesmo barco, mas sim na mesma tempestade. É essencial a percepção dos novos comportamentos e necessidades.

“Inovações no mercado imobiliário foram até então mais difíceis
até pelo histórico, por ser um mercado tradicional,
conservador”.
@robertopantojax |
Especialista em Marketing Digital e Vendas Complexas| 
Brasília-DF

As pessoas e marcas que aplicarem a diferenciação com autoralidade sairão na dianteira, na retomada do mercado se sobressairão, bem como se manterão no mercado. Isso porque responderá a uma necessidade de todos nós consumidores por produtos e serviços que de fato comuniquem, tenham valor agregado e tragam relevância e eficiência.

“O sucesso se dá a partir de uma decisão. E o sucesso é o "life style" que
escolhe-se viver todos os dias. Precisa fazer sentido para você”.
Pablo Paucar | Palestrante | Mentor | São Paulo -SP

Observamos que temos um momento ímpar para a diferenciação no mercado imobiliário por meio do design de serviços, propiciando a criação, evolução e terceirização dos mesmos dentro dos processos.

“A inovação e a diferenciação são uma realidade a ser conquistada. A
tecnologia está aí e aliar dois elementos antes incomunicáveis é um
aspecto da diferenciação de mercado”.
@robertopantojax |
Especialista em Marketing Digital e Vendas Complexas|
Brasília-DF

CASE VINÉIA KOCHE

“A receita é fácil, mas o modo de preparo que formata o
negócio.”
@vineia | Test-Drive do Imóvel | Lages-SC

Startup Test-Drive da Camaro Imobiliária de Lages-SC. É como uma compra programada ao cliente. Ele tem o poder de decisão em comprar o imóvel ou não. Essa possibilidade traz tranquilidade aos envolvidos e permite que o processo se desenvolva naturalmente. Ou seja, a venda do imóvel (terceiros/usados) se dá a partir da experiência com a locação do mesmo, onde o valor pago na locação é deduzido na compra.

O Test Drive ajuda muito o processo de decisão de compra de um imóvel, modificando a forma tradicional de comprar e vender imóveis. Cada etapa da nova fase da vida do cliente é valorizada e possibilita que a família dê o próximo passo caso aprove o imóvel.

“É imprescindível a paixão pelo resultado que entregamos ao
nosso cliente”.
@vineia | Test-Drive do Imóvel | Lages-SC

CASE POLIANA RIBEIRO

“O propósito da Inteligência Cartorial é transformar as relações
negociais, proporcionando a segurança por meio dos atos e
documentos, otimização e agilidade aos processos e equilíbrio aos
negócios imobiliários. Ou seja, transformamos vidas através dos
negócios”.
@polianaribeiros | CEO Inteligência Cartorial | Goiânia-GO

A Inteligência Cartorial foi idealizada e criada por antever o irreversível processo de desjudicialização dos institutos relativos a direitos disponíveis, no que tange a atuação dos cartórios, das serventias extrajudiciais e por comprovar reiteradamente o sucesso nas demandas pela via extrajudicial.

Pensando nisso, a Inteligência Cartorial preocupa-se em garantir soluções revestidas da segurança jurídica, sem perder a eficiência, eficácia, agilidade e a autoralidade aos atos jurídicos, proporcionando tranquilidade, comodidade e evitando o desperdício de tempo do cliente por meio de um serviço especializado, exclusivo e personalizado.

Ademais, nossa orientação prévia permite dar substância a necessidade do cliente, e consequentemente formular a solução, o procedimento e o instrumento jurídico adequado à situação apresentada.

“Conhecimento + sabedoria = transformação de vidas,
realidades e negócios”.
@polianaribeiros | CEO Inteligência Cartorial | Goiânia-GO

A Inteligência Cartorial é uma ferramenta para otimizar os processos. Uma vez inserida na rotina da empresa cliente e/ou clientes, as práticas colaborarão com os resultados, uma vez que é realizado um trabalho especializado, de forma comprometida, efetiva, a fim de evitar retrabalho, prejuízos, garantindo um diferencial no mercado, bem como nos resultados financeiros e operacionais.

Criamos e desenvolvemos o LSI – Laudo de Situação do Imóvel. O LSI é uma auditoria documental preventiva para transações imobiliárias que garante a segurança de seu investimento na aquisição, venda, permutas, análises de viabilidade e avaliação de imóveis.

Assim, o LSI é para clientes exigentes, atuantes no mercado imobiliário, investidores,imobiliárias, enfim, àqueles conscientes da importância de estarem revestidos da segurança jurídica nas negociações imobiliárias. 

A Inteligência Cartorial está transformando uma cultura nas negociações imobiliárias, pois muda uma realidade enquanto transforma a vida das pessoas e negócios, pois não adianta gerar experiência ao cliente na pré-venda, na venda e na formalização da mesma ser uma tragédia.

O LSI é a garantia do seu negócio! Uma vez constatado que o imóvel está regular, sem impedimentos, sem ônus, emitimos o Selo de Conformidade. Ou seja, esse imóvel recebe um certificado de qualidade, um atestado emitido pela Inteligência Cartorial, que assegura que esse imóvel está apto e em condições de ser comercializado. O cliente consegue confirmar o laudo, por meio de um código verificador em nosso site.

A Inteligência Cartorial desenvolve soluções, fortalece a relação negocial e propicia aos envolvidos a tranquilidade e segurança necessárias. Colabora para o equilíbrio nas relações negociais, o que possibilita a tranquilidade do corretor, vendedores e compradores.

CONCLUSÃO: Agora que os jogos começarão!

“Seremos lembrados pelos problemas que criamos ou pelas
soluções que desenvolvermos, pelas transformações que
fomentarmos.”
@polianaribeiros | CEO Inteligência Cartorial | Goiânia-GO

“Não podemos mais vender produtos, vendemos soluções e
soluções com base tecnológica. Teremos um profissional híbrido,
que entenda de negócio, relações humanas, e que tenha
tecnologia implementada para conduzir os processos”.
@gustavohzanotto | @cafe_imobiliario | São Paulo - SP

Não podemos ser meros expectadores de um momento histórico. Podemos não somente fazer parte dele, mas sermos agentes combatentes de práticas que desfavorecem a evolução, o equilíbrio e a segurança aos negócios e empreendimentos, e mais ainda: sermos protagonistas, intrépidos aventureiros, que saem à frente, antevendo cenários, abrindo caminhos, criando, desenvolvendo e colaborando em soluções e práticas que agreguem valor e que tragam relevância ao mercado. Esse é o momento! Estamos diante de um marco histórico no mercado, na economia, na mudança de comportamentos e necessidades...

Se apresentou para o jogo? Qual posição nessa partida está ocupando?

Ative o turbo.








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