Três dicas para iluminar seu home-office - por Ronald Leptich
Publicado em 09 de Setembro de 2011
Luz em boa quantidade e na cor certa
Atividades laborais exigem uma determinada quantidade de luz para serem realizadas com eficiência. A fim de conseguir um bom resultado, opte por lâmpadas fluorescentes tubulares, que têm a capacidade de fazer uma boa distribuição de seu fluxo luminoso, e evite as que tiverem luz amarelada, como as que geralmente encontramos em quartos e salas, ambientes voltados ao descanso e lazer. O mercado já conta com opções de lâmpadas que têm temperatura de cor mais alta, gerando luz próxima ao azul do céu de um dia claro. Com elas, é possível ganhar em termos de produtividade, já que nossos sensores biológicos são altamente influenciados pela iluminação e se tornam mais “ativos” quando nos deparamos com este tipo de luz.
Evite distrações
A instalação de diferentes lâmpadas, com efeitos luminotécnicos alternados, e luminárias decorativas pode ser interessante quando pensamos na iluminação residencial. Porém, um ambiente profissional tem outras demandas, como concentração e foco. Por isso, nestes locais utilize apenas aquilo que de fato irá contribuir para a sua jornada, evitando muitas informações visuais no plano de trabalho. Sabe-se que diferenças acentuadas de luz causam, entre outros problemas, fadiga visual, já que exigem um constante trabalho de acomodação dos olhos.
Aproveite a luz natural e economize energia
Na iluminação de escritórios, o ideal é que as luminárias sejam instaladas longitudinalmente às janelas, ou seja, colocadas em uma fila dupla, no teto, separadas por um “corredor” iluminado pela luz externa. Em um home-office, a regra não é diferente. Este tipo de disposição estabelece uma relação de complementação à luz natural, que pode entrar no espaço pela superfície transparente (janela). Desta maneira, é possível instalar um número menor de lâmpadas e ampliar a efetividade na distribuição de luz, o que ajuda na economia de energia geral consumida pelo ambiente de trabalho, sem o risco de perda de luminosidade. Outra boa alternativa é a dimmerização e o uso de sensores de presença, que otimizam o gasto de energia elétrica, pois são utilizados apenas quando for necessário.
* Ronald Leptich é Gerente de Produto da OSRAM, empresa que atua há 17 anos. É formado em Engenharia Elétrica e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, atua no segmento de Iluminação Profissional.
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